18 de janeiro de 2011

Eduardo Galeano - Futebol ao Sol e à sombra


“Foi um processo irreversível. Como o tango, o futebol cresceu a partir dos subúrbios. Era um esporte que não exigia dinheiro e que podia ser jogado sem nada além da pura vontade. Nos baldios, nos becos e nas praias, os rapazes nativos e os jovens imigrantes improvisavam partidas com bolas feitas de meias velhas, recheadas de trapos ou de papel, e um par de pedras para simular o arco. Graças à linguagem do futebol, que começava a tornar-se universal, os trabalhadores expulsos do campo se entendiam muito bem com os trabalhadores expulsos da Europa. O esperanto da bola unia os nativos pobres com os peões que tinham atravessado o mar vindos de Vigo, de Lisboa, Nápoles, Beirute ou da Bessarábia, e que sonhavam fazer a América levantando paredes, carregando caixotes assando pão ou varrendo ruas. Linda viagem a que havia feito o futebol: tinha sido organizado nos colégios e universidades inglesas, e na América do Sul alegrava a vida de gente que nunca tinha pisado numa escola.”

Trecho de Futebol ao Sol e à Sombra, de Eduardo Galeano.

O futebol nas repúblicas socialistas soviéticas

Farenc Puskas
Uma das grandes frustrações dos torcedores brasileiros é o fato de que apesar de todas as conquistas do nosso futebol, nenhuma seleção brasileira conseguiu, até o momento, conquistar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos. Durante muito tempo, as Olimpíadas permitiam apenas a participação de atletas amadores.

Assim, os jogadores de futebol brasileiros que participavam dos Jogos eram em sua maioria muito inexperientes. O Brasil não podia enviar os seus melhores jogadores profissionais. Por outro lado, na época da Guerra Fria, a União Soviética e os seus países-satélites no Leste europeu viam nas Olimpíadas uma oportunidade para fazer propaganda do regime socialista.

Amadorismo profissional
Oficialmente, os atletas desses paises eram amadores, pois jogavam em times de unidades militares ou de operários de fábricas. Um exemplo era a seleção húngara de futebol, que conquistou a medalha de ouro em 1952, nos jogos realizados em Helsinque, na Finlândia. Teoricamente, seus jogadores eram membros do exército húngaro, que, em suas horas de vagas, jogavam futebol.

Na prática, eram atletas profissionais, cujo prestígio no esporte permitia que usufruíssem privilégios negados para a maioria de seus compatriotas: podiam passar direto pela alfândega e contrabandear objetos que eram considerados artigos de luxo nos países socialistas, como, por exemplo, relógios de pulso fabricados no Ocidente.

Ferenc Puskas: um craque húngaro
Entre os craques da seleção húngara de 1952, estava o atacante Ferenc Puskas, o "Major Puskas", considerado um dos maiores nomes do futebol de todos os tempos, ao lado de Pelé, Maradona, do holandês Cruyff e do alemão Beckenbauer. Na Copa de 1954, realizada na Suíça, a seleção húngara era a favorita, mas acabou perdendo a final para a Alemanha. Os alemães marcaram três gols e os húngaros marcaram dois, dos quais, um foi anulado.

Em 1957, após uma excursão ao Brasil, vários jogadores húngaros aproveitaram uma estada na Áustria para "desertar" e jamais voltar para a Hungria. Esses jogadores pretendiam tentar a sorte nos clubes dos países capitalistas da Europa ocidental, onde ganhariam mais dinheiro e teriam mais liberdade. Foi assim que Puskas acabou entrando para o time do Real Madrid.

O esquema 4-2-4
Os húngaros foram os inventores do esquema tático que, no Brasil, recebeu o nome de 4-2-4. Aqueles que insistiam em misturar qualidade técnica no esporte logo rotularam o futebol jogado pelos húngaros de "futebol socialista".

Depois de 1956, o esquema foi trazido ao Brasil pelo técnico húngaro Bela Guttmann, que trabalhou no São Paulo Futebol Clube. O segundo clube brasileiro a usar esse esquema foi o Santos. Inventado pelos húngaros, esse esquema tático foi aperfeiçoado pelos brasileiros. Foi usando esse esquema que o Brasil conquistou as Copas de 1958, na Suécia, e de 1970, no México.

Alemanha versus Alemanha

Em 1974, a Copa do Mundo foi disputada na Alemanha Ocidental. Naquela época, ainda existia o Muro de Berlim, que dividia a Alemanha em duas: a Alemanha Ocidental, capitalista, e a Alemanha Oriental, socialista. Aquela Copa foi marcada por um jogo inusitado entre as duas Alemanhas.

Foi a única vez em que as duas seleções se enfrentaram em uma Copa do Mundo. O time da Alemanha Ocidental foi calculista e preferiu perder para a Alemanha Oriental por 1 x 0, para não cair no grupo de Brasil e Holanda, que era a grande favorita, na segunda fase da Copa. O Brasil foi goleado pela Holanda por 2 x 0 e perdeu a disputa pelo terceiro lugar para a Polônia por 1x0. A Alemanha Ocidental venceu a Holanda na final por 2x1 e ganhou o campeonato.

Túlio Vilela*, formado em história pela USP, é professor da rede pública do Estado de São Paulo e um dos autores de "Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula" (Editora Contexto).

14 de janeiro de 2011

Divulgados preços dos ingressos do clássico entre Fortaleza e Ferroviário

A Federação Cearense de Futebol divulgou, nesta sexta-feira (14), o preço dos bilhetes que darão entrada ao clássico do próximo domingo entre Fortaleza e Ferroviário.

O torcedor que quiser comparecer ao Castelão irá pagar R$ 15,0 pela entrada mais barata e R$ 40,0 na mais cara.

Para o duelo, válido pela segunda rodada da competição, apenas 15 mil ingressos serão colocados à venda.

Preços e locais no estádio

Superior Inteira - R$ 30,00
Superior Meia - R$ 15,00
Inferior Inteira - R$ 40,00
Inferior Meia - R$ 20,00

Postos de venda

Messejana – R. Pergentino Maia, 379
Dias Macedo – R. Pedro Dantas, 201 lj. 1
Parquelândia – R. Prof. Anacleto, 544
Antonio Bezerra – R. Capitão Brasil, 150
Otávio Bonfim - Av. Bezerra de Menezes, 384
Aldeota - Av. Dom Luis, 10 (Loja oficial do Fortaleza)
Estádio Alcides Santos (PICI) - Av. Senador Fernandes Távora, 200

13 de janeiro de 2011

Começou!

Ferroviário leva gol nos acréscimos e apenas empata na estreia do Estadual

O Ferroviário foi ao Crato e esteve muito próximo de vencer o time da casa. A equipe coral vencia por 1 a 0 até os acréscimos da etapa final, quando o Crato chegou ao empate, cobrando pênalti. O gol coral foi marcado por Rogério, aos 25 minutos do segundo tempo. Djalma empatou para o Azulão.

As duas equipes demonstraram bastante equilíbrio durante a primeira meia hora de jogo. Crato e Ferrão esbarravam na falta de entrosamento na primeira etapa, errando muitos passes e facilitando a marcação adversária. As principais jogadas de ataque do time da casa nasciam dos pés do camisa 10, Djalma. Já o Tubarão da Barra chegava principalmente em bolas paradas, pois o Crato fazia muitas faltas nas proximidades da área. Nos minutos finais, o Azulão pressionou, criando pelo menos três boas chances de abrir o marcador.

O Ferroviário cresceu em campo na etapa complementar, marcando aos 25 minutos. Brasinha lançou Rogério, que apenas tocou na saída do goleiro Hebert. Já aos 46 minutos, o zagueiro Bruno tentou tirar a bola de Assis, que foi ao chão e o árbitro marcou pênalti duvidoso. Djalma foi para a cobrança e marcou: 1 a 1. A torcida coral ficou reclamando do lance.

Vavá e Arlindo

Presidente Luiz Gonzaga Neto confirmou a vinda do lateral-direito Arlindo Maracanã e do atacante Vavá, que chegam hoje para exames médicos. A dupla chega à Barra por empréstimo até o fim do Campeonato Cearense, inclusive podendo enfrentar o Ceará Sporting Club.

Fonte: Diário do Nordeste.

3 de janeiro de 2011

O futebol é um meio de conscientização das contradições da sociedade


Entrevista Marcos Alvito
"O futebol é um meio de conscientização das contradições da sociedade"
Por Débora Prado
Antropólogo e professor da Universidade Federal Fluminense, Marcos Alvito foi um dos idealizadores da Associação Nacional dos Torcedores (ANT), que luta pela defesa do futebol brasileiro como arte, cultura e um patrimônio popular. A associação teve sua primeira chapa para diretoria eleita no dia 12 de dezembro, cerca de dois meses após a fundação, e deve votar seu estatuto no começo do ano que vem. Já com mais de 2,5 mil associados, entre os objetivos da ANT estão a luta contra a retirada de comunidades de trabalhadores em nome da Copa do Mundo e das Olimpíadas e a exclusão do povo brasileiro dos estádios de futebol. Em entrevista a Caros Amigos, Alvito fala sobre a associação e o potencial pedagógico e transformador que o futebol pode ter se não expropriado somente para fins mercadológicos. Confira:
Caros Amigos - O que é ANT, por que ela foi fundada e o que ela busca?
A ANT é uma entidade autônoma, supra-clubistica, apartidária, porém política – entendida num sentido amplo de uma luta pela cidadania torcedora. Ela é formada por torcedores individualmente, ela não tem nenhuma ligação com as torcidas organizadas, embora a gente considere as organizadas como parte da cultura do futebol e sejamos contra a criminalização destas torcidas. Mas, a ANT é formada por indivíduos que se associam livremente. Ela tem como objetivo principal lutar pela defesa do futebol brasileiro como arte e cultura popular e também como um patrimônio que está sendo expropriado num processo perverso, que está sendo travestido de uma modernização e que na verdade não é modernização, pois se mantém intactas as estruturas arcaicas do futebol brasileiro, permitindo uma livre exploração do futebol por parte do capital.
Esse futebol não é moderno. Você tem uma estrutura feudal do ponto de vista das decisões, com clubes que são aristocráticos, com dirigentes que se perpetuam no poder, com todo tipo de manobras palacianas, intrigas de corte, etc. Estamos em plena Idade Média por um lado e por outro há o capitalismo selvagem, em que se aumenta o ingresso na hora que quiser e bem acima da inflação. Há um aumento abusivo de preço, mas cadê a defesa do consumidor, o ministério público, a defensoria pública? Não tem, porque você não tem ninguém que represente os torcedores. Por isso a gente tem que ter uma associação para representar os interesses dos torcedores. Só que a nossa associação não vê o futebol desligado do movimento social, a gente vê o futebol como cultura popular e um meio de conscientização das contradições que atravessam a sociedade.
Caros Amigos - Como está o calendário da ANT?
A gente vai ter um congresso da ANT em janeiro ou fevereiro para votar o nosso estatuto, para fazermos a primeira grande convenção nacional. E assim que começar o Campeonato Brasileiro, na primeira rodada, a gente vai fazer o “Dia do Pinico”. Como a gente não é bárbaro e achamos que a árvore é um ser vivo, nós vamos levar pinicos para os jogos da primeira rodada do Brasileiro, já que não tem banheiro químico.
A gente quer se organizar durante as férias e depois de votado nosso estatuto a vamos entrar com ações legais. Por exemplo, o futebol se dá nas quatro linhas. O Engenhão tem ainda, desde que foi inaugurado, placas de publicidade que cobrem a linha de fundo toda e isto inclui a linha do gol. Então, você paga 30 reais para sentar atrás da linha do gol e não vê a bola entrar. Se no Engenhão eu só vejo três linhas, ou você muda aquelas placas de lugar ou você interdita o estádio, pelo menos as alas sul e norte, porque o ingresso está sendo vendido para ver um jogo de futebol e se eu não vejo a bola entrar no gol, eu não vejo o grande momento do jogo. Então, ou tira a placa do lugar ou interdita o Engenhão. Vamos pedir a defensoria pública que eles façam alguma coisa contra o aumento abusivo do preço dos ingressos, porque os clubes botam o ingresso no preço que quiserem.
Agora, aquilo que eu pessoalmente vejo como a coisa mais importante que a ANT pode fazer é uma movimentação junto ao Congresso Nacional para votar uma lei que regulamente as escolinhas de futebol. Se você entrar num restaurante, você não vê um garçom com sete anos de idade, mas aos 7, 8,9 e 10 anos há meninos sendo explorados pelos clubes para serem depois vendidos como se fossem mercadorias. Eu acho que isso é a face mais horrenda e perversa do futebol, que é se valer do sonho de milhões de meninos - que é um sonho ao mesmo tempo de fama, de glória, de realização, e também de ascensão social - para descartar num funil gigantesco. É como o Darcy Ribeiro chamava o Brasil de um moinho que mói gente, o futebol, as categorias de base dos grandes clubes, são um moinho de crianças, são uma fábrica de destruição de sonhos. Essas crianças são exploradas, depois elas são totalmente descartadas sem nenhum apoio de serviço social, sem que haja nenhum apoio educacional. É uma máquina absolutamente perversa.
O mínimo que esses clubes tem obrigação de fazer é, se eles querem treinar essas crianças, ter um limite para esse treinamento e tem que ter um processo de profissionalização. Os clubes tem que ter escolas próprias profissionalizando esses garotos. Se um garoto vai treinar no São Paulo, por exemplo, aos sete anos, então o São Paulo vai ter que assinar um compromisso que vai ter uma escola onde haja ensino de língua, de computação, um ensino de primeira qualidade e profissionalizante e ele vai ter que ficar com esse garoto até ele concluir o segundo grau.  A gente que ama o futebol tem a obrigação ética de amar um futebol que no mínimo dê um retorno educacional a esses garotos.
Meu outro sonho é fazer o que existe na Inglaterra, onde o Ministério da Cultura banca um reforço escolar para garotos e garotas de comunidades usando as instalações dos clubes. O Corinthians, vamos dizer, vai montar 10 escolas dessas em toda a periferia, mas monta também uma sala multimídia, de maneira que as crianças das escolas municipais do entorno possam passar algumas semanas ali. Pode ter a revista do Corinthians e isso ser usado para ensinar português, gramática, redação. Isto representa afirmar o vínculo do clube com a comunidade e é usar o futebol como uma arma da educação. Eu, como professor, tenho um sonho de usar o futebol, de fazer uma pedagogia do futebol. Ele tem penetração em todas as classes, é uma língua geral, e isso poderia ser usado de um trilhão de maneiras e hoje ele só é utilizado pelo mercado, só é usado de uma forma feitichizada. Ele poderia ser usado para combater a homofobia, o sexismo, podemos fazer várias parcerias com os movimentos sociais. Aliás, eu quero aproveitar este espaço para prestar uma homenagem ao MC Leonardo, porque foi numa conversa com ele e inspirado na luta da ApaFunk (Associação dos profissionais e amigos do funk), que é a madrinha da ANT, que a gente teve a ideia de fazer a associação. A gente está inspirado por eles.
>> Conheça os sete objetivos da ANT, uma organização sem fins lucrativos para lutar contra:
1.     A exclusão do povo brasileiro dos estádios de futebol, fruto de uma política deliberada de diminuição da capacidade dos estádios, extinção de setores populares dos estádios e aumento abusivo dos ingressos
2.     O desrespeito à cultura torcedora com a extinção de áreas populares como a geral, onde há uma tradição própria de participação no espetáculo que inclui assistir ao jogo de pé (o que acontece na Alemanha)
3.     A falta de transparência no futebol brasileiro, há décadas nas mãos de dirigentes incompetentes e corruptos; exigimos a democratização das decisões acerca do futebol brasileiro com a participação dos torcedores; por exemplo: as sucessivas e milionárias reformas do Maracanã, feitas sem nenhuma consulta aos torcedores
4.     A exploração politiqueira do futebol visando eleger candidatos que aproveitam-se da sua popularidade para conseguirem mandatos contra o povo
5.     O controle das tabelas e horários dos campeonatos na mão da rede de televisão que há décadas detém o lucrativo monopólio das transmissões televisivas de jogos de futebol; horário máximo de 20h para o início das partidas durante a semana e 17h aos domingos
6.     A retirada de comunidades de trabalhadores em nome da Copa do Mundo e das Olimpíadas
7.     A falta de meios de transporte dignos durante os dias de jogos; exigimos esquemas especiais em dias de jogos
Fonte: Caros Amigos

* Saiba mais sobre a ANT pelo twitter @ANTorcedores e pelo site

2 de janeiro de 2011

Ante a jornada de 26 de dezembro

O direito de contar com selecçons galegas em igualdade de condiçons com as outras naçons do planeta e polo tanto gozando do pleno reconhecimento internacional é ante todo um direito nacional da Galiza, a nossa naçom.

É por isso que, mais um ano, o partido da selecçom galega de futebol será o pretexto para que a juventude trabalhadora manifeste na rua o apoio que os sectores populares galegos dam a todas às reivindicaçons nacionáis no terreno desportivo, em contraposiçom a antidemocrática legislaçom espanhola. Legislaçom que lateja ao serviço do projecto nacional rojigualdo e responsável directa da regionalizaçom que padecem as nossas equipas.

 A campanha mediática à roda da selecçom espanhola de futebol durante a celebraçom da Taça do Mundo evidenciou a agressividade espanholista e o carácter opressivo e destrutor de todas as suas manifestaçons. Além do mais, esta campanha de chauvinismo reaccionário foi fomentada e aproveitada pola caste política e o mundo empresarial para agravar o degrau de exploraçom do conjunto d@s trabalhadoras/es galeg@s, enquanto amplos sectores destes distraiam as suas preocupaçons quotidianas olhando para Suláfrica.

Mas outro modelo desportivo é possível. Queremos umhas equipas galegas que sejam oficiáis e que nos representem no mundo com a bandeira erqueita da contribuiçom ao desporto de base, antidoto perfeito contra a competitividade depredadora que fomenta o capitalismo. Capaz de insuflar vitalidade e energia a um ócio nom mercantilizado e consumista. Que nom castre a potencialidade física de mulheres e homens sob parámetros seguidistas dos roles de género impostos polo vigorante sistema patriarcal.

De BRIGA aplaudimos a iniciativa de Siareir@s Galeg@s de convertir o evento deste 26 de Dezembro também numha clamorosa reivindicaçom dos valores internacionalistas. O povo palestiniano é torturado, assassinado e negado em todas as suas dimensons na terra onde geraçons trabalhárom devido às políticas colonialistas do estado sionista de Israel, com a cumplicidade inquebrantável da Uniom Europeia e dos EUA. É o nosso dever como jovens revolucionári@s apoiar e difundir a sua luita como se fosse nossa, reconhecendo todos os métodos de luita para garantir o sucesso do seu povo.

Fonte: BRIGA

Povos em luita. Selecçons irmás


A selecçom nacional de futebol volverá ao campo a desputar, mais um ano, um amigável com muita transcendência política. O colectivo Siareir@s Galeg@s leva semanas de intenso trabalho, que com certeza irám a mais nos próximos dias, de cara à convocatória dum emotivo jogo de paz entre as selecçons de duas naçons em distintos níveis de conflito contra os seus opressores.

Palestina dará continuidade às distintas selecçons que, com carácter nom oficial desde o retorno da direita espanhola ao governo da Junta, colocam as pernas no frio mês de natal galego para entreter um público arrejuntado nas bancadas em apoio às reivindicaçons de emanipaçom nacional.

BRIGA quer dar reconhecimento público ao sacrifício d@s companheir@s de Siareir@s Galeg@s que fam possível mais um ano este simbólico acto de sam patriotismo rebelde, construindo desde a base do nosso orgulho a realidade desfeita desde o auto-ódio e complexo fomentado pola elite burguesa da caste política.

O dia 26 de dezembro, todas as actividades de Siareir@s Galeg@s conformam um interessante motivo para a confraternizaçom entre jovens procedentes de muitas comarcas do País para que, nesta ocasiom em Ourense, construamos Pátria de maos dadas contra o terrorismo sionista e espanhol, contra o terrorismo do capital.

Programaçom do colectivo em defesa dos direitos nacionais da Galiza no terreno desportivo:
12:00 na Praça da Magdalena
III Aberto de Bilharda da Auténtica
Actuaçom de Palhaços em Rebeldia e Jantar Popular

16:00 desde a Praça Maior
Manifestaçom Nacional sob a legenda "POVOS EM LUITA, SELECÇONS IRMÁS"
17:30 no Campo dos Remédios
Partido de futebol GALIZA - PALESTINA

20:30 na Praça Magdalena
Concerto de KELTOI, ROYALTIES e SOM DO GALPOM.

Fonte: BRIGA